Dois alentejanos entram lentamente num banco com as mãos enfiadas nos bolsos. Um fica ao pé da porta enquanto o outro avança devagar até ao centro. Passado um minuto diz: isto é um assalto. Ninguém liga nenhuma, o alentejano tira então lentamente a arma do bolso e repete novamente: isto é um assalto. Todos param. Cria-se uma longa pausa durante a qual todos olham em silêncio para o alentejano. Todos para o chão. Toda a gente se deita no chão.
Mas que nabos pensa lentamente o alentejano. Tem que se dizer tudo aos gajos, parece que nunca foram assaltados.
Passados uns minutos ouve-se outra vez a voz do alentejano dirigindo-se ao seu parceiro:
- Vai apanhar o dinheiro.
- Vai tu. Vem a resposta passado um tempo
Então o primeiro alentejano atira um saco a um dos clientes deitados no chão e repete a ordem:
- Vai apanhar o dinheiro.
O desgraçado levanta-se e lá vai executar a ordem.
Passado um bocado e já com o saco de dinheiro às costas o alentejano diz:
- Ninguém se mexe antes de contarem até 30 000. Viram-se ambos e saem lentamente do banco.
- Compadre, vamos mais depressa. Diz o que estava ao pé da porta.
- Estás parvo? Anda normalmente, se não ainda levantas suspeitas.
Tudo corre pelo melhor e os dois já estão em casa saboreando a vitória, quando um vira-se para o outro e diz:
- Compadre! Agora é que estamos lixados!
- Então porquê?
- Agora temos que contar este dinheiro todo.
- Estás parvo? Vê-se mesmo que és alentejano! Senta-te aí e descansa, vamos esperar pelo telejornal.
Estão dois alentejanos encostados a um chaparro à beira da estrada, quando passa um automóvel a grande velocidade e deixa voar uma nota de 50 Euros, que vai cair no outro lado da estrada.
Passados uns minutos, diz um alentejano para o outro:
- Cumpadri, se o vento muda temos o dia ganho.
- Pois é cumpadri, o pior é se na muda…
Dois alentejanos deitados na mesma cama:
- Ó Compadre, vossemecê tá batendo uma punheta?
- Pois tou!
- Mas a pila é minha!
- Ó porra, por isso é que nã me vinha!