Aquando das escavações para a construção da barragem de Foz-Côa, foram descobertas algumas gravuras.
Após alguns dias de análise às mesmas, por parte de Cientistas, Arqueólogos e Catedráticos na matéria, os mesmos não conseguiram decifrar a mensagem.
Entretanto, ouviu-se dizer que havia um alentejano que era "expert" em decifrar enigmas e, em último recurso, os Arqueólogos solicitaram os seus préstimos.
Lá foi o alentejano para Foz-Côa (um dia de viagem). Quando chegou, deparou com as seguintes gravuras:
Alentejano: - Atão vocemecês fazem-me vir por causa disto?
Cientistas: - Ó amigo, por favor ajude-nos, não conseguimos decifrar a mensagem!
Alentejano: - Atão mas esta pôrra nã tem nada que saber!
Ora temos o primêro boneco que se vê bem que é uma toca. Ós depois temos uma mó e por fim um bicho.
- Então fica "Toca, mó, bicho!"
Lá foi o alentejano de regresso à sua terra natal enquanto os cientistas ficavam a pensar que o sacana estava a gozar com eles, prosseguiram as escavações.
Mais um enigma.
Ao afastarem mais umas rochas à esquerda da descoberta, mais uma simbologia totalmente desconhecida e que não constava nos calhamaços (manuais) da matéria.
Sem vislumbrarem outra hipótese, lá chamaram o "expert" alentejano e lá foi o desgraçado para cima, de novo.
Chegado ao local, deparou com as seguintes gravuras:
Cientistas: - Ó amigo pedimos-lhe imensas desculpas mas, mais uma vez, os nossos conhecimentos mostram-se insuficientes para decifrar a descoberta.
Alentejano: - Atão vocemecês nâ vêa que isto é um carro??
Cientistas: - Isto realmente parece um carro, mas um carro sem portas???
Alentejano: - Ora aí está! "Se nã-tim-portas, toca, mó, bicho!"